sábado, 19 de novembro de 2011

65 pessoas em automóvel, em bicicleta e de autocarro

Na cidade de Rosario (Argentina), onde aliás nasceu Che Guevara, uma associação recriou a célebre foto do Município de Munster em que se compara o espaço público ocupado por 65 pessoas em automóvel, em bicicleta e de autocarro

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Realejo «Ruja Ruja Quem Quiser que Fuja» Músicas do Novo Album de 2011

Cirandeiro.mp3 de Realejo Ruja Ruja.mp3 de RealejoOlo Olo Olo.mp3 de Realejo Primeira licao.mp3 de Realejo Deus te salve Rosa (live).mp3 de Realejo Canor.mp3 de Realejo Os Realejo, grupo que assume uma música tradicional com raízes celtas, em concerto provam que a melhor música é aquela que nasce sem elitismos, numa honesta roda de amigos. Os realejo são acima de tudo um grupo que aglutina talento com genialidade. Há CDs e noites que deviam acabar assim. Os Realejo possuem o dom, raro, do entendimento da essência sonora, da alma, de cada instrumento. O Grupo Realejo foi criado por Fernando Meireles em 1990. É constituído por Fernando Meireles (sanfonas, bandolim), Amadeu Magalhães (gaita de foles, flautas, concertina, bandolim e cavaquinho), Fernando Araújo (baixo), Miguel Veras (guitarra),J orgeQueijo (percussão), CatarinaMoura (voz). O Realejo dedica-se à criação e interpretação de música das tradições europeias (a partir da Idade Média), com especial incidência na música para sanfona, instrumento que havia desaparecido completamente em Portugal durante o século XIX. As sanfonas, concertina, bandolins, cavaquinhos, viola e viola braguesa tocadas pelos Realejo foram construídas por Fernando Meireles. As sanfonas foram feitas a partir de figuras de presépios portugueses dos séculos XVII e XVIII. Em 1995 o Realejo gravou e editou o seu primeiro CD que tem por título “Sanfonia”, através da editora Movieplay. Em Março de 1997 gravam o segundo CD que tem por título “Cenários”, através da mesma editora. Em Julho de 1997 o Realejo foi um dos grupos convidados a participar nos Rencontres Internacionales des Luthiers et Maîtres Sonneurs de Saint Chartier, tendo sido a primeira vez que um grupo português esteve presente neste santuário das músicas do Mundo. Desde essa altura, o grupo tem actuado em Portugal e no estrangeiro com grande sucesso. No início de 2005 foram seleccionados para representar o nosso país no Festival de Músicas do Mundo – Dock de Suds – em Marselha (França).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Juiz e o Réu

Numa audiência de julgamento no Tribunal diz o Juiz:
--Então os senhores são ladrões?- dirigindo-se a um dos réus.
Responde o réu: --«Semos» sim, Senhor Doutor.
Replica o Juiz: --«Não é «semos» é «somos»!
Diz o réu: -- Desculpe, mas não sabia que o Doutor Juiz também era...

Canção da Terra (Earth Song) de Michael Jackson 1996

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fernando Pessa na BBC (2ª Guerra Mundial)

Durante a Guerra Mundial (1939/45), o locutor Fernando Pessa trabalhou
na BBC, no programa em língua portuguesa – que, no nosso país, tinha
que ser ouvido com cautelas, uma vez que a posição do ditador se
identificava com o Eixo nazi-fascista..

Em certo período, o Pessa costumava cantar os seguintes versos:

Compadre Adolfo
Rapa a mosca do beicinho,
Disfarça-te bem disfarçado,
Esconde-te bem escondidinho

Compadre Adolfo
Está chegando a hora
Em que nos hás-de pagar
O que tens feito até agora

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quadra Non-sense Muito Antiga

Ouço-a na família há décadas:
Caracol, que vais descendo
Por essa parede acima
Não desças de outra maneira
Porque me estragas a rima

Bio-cremação? Ou melhor: a necessidade de Tanatórios

Já alguma vez ouviram falar nisto? http://www.wef.org/publications/page_highlights.aspx?id=11398&page=features#Bio_Cremation%E2%84%A2_Returns_Bodies_to_the_Environment O que vos parece?

A questão é complexa...
Eu sou favorável à cremação e esta bio-cremação parece uma hipótese interessante...por significar uma pegada ecológica menor e também menos emissões de gases de efeito de estufa...

O problema principal em Portugal, no entanto, parece-me ser a falta de casas mortuárias municipais («tanatórios») como existem em Espanha:
 «A morte é vivida de forma diferente quando se cruzam as fronteiras terrestres de Portugal. Na vizinha Espanha, não há o conceito de velar os defuntos em capelas mortuárias, anexas aos cemitérios ou igrejas»

Ora surgiu já o primeiro tanatório em Portugal em Matosinhos:

Tanatório de Matosinhos



Rua de Sendim

 229535365
 229538416

Segunda a Sábado: 8h00 - 18h00

Veja-se o seguinte artigo:
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=1057937&page=-1
Realço:
«De acordo com a arquitecta, Luísa Valente, o Tanatório de Matosinhos vai ser "um espaço ecuménico preparado para receber todas as religiões e os seus rituais", e que servirá outras localidades que não tenham crematório.»
Telefonei para o Tanatório, há minutos, e confirmei que as salas para velório de pessoa falecida não têm qualquer símbolo religioso (cruzes, santos , etc)...
Ora esta parece-me a perspetiva adequada em relação a um estado laico não confessional como o português. O Estado, a Administração Pública e, dentro desta, a Administração Autárquica e Municipal devem dar condições para que uma pessoa seja de que religião for  e, mesmo, não tendo religião (ateísmo e agnosticismo) possa ser velada em espaços sem símbolos religiosos. Muito menos  deve acontecer que as pessoas tenham de ser veladas, às vezes, em espaços que têm símbolos de religião a que não pertencem. Na maior parte das localidades os espaços para velório são da religião católica cristã. Pergunta-se: se se quiser velar um budista, um muçulmano ou um ateu como é? As pessoas devem ser respeitadas na sua personalidade quer em vida quer na morte. Portanto deveriam existir em todo o país Tanatórios em número suficiente que permitissem uma adequada homenagem aos falecidos independentemente da sua crença, religião ou ateísmo.
Enquanto não for assim sugiro que os familiares da pessoa velada requeiram em cada situação o retirar de símbolos religiosos que não se adequam à personalidade da pessoa falecida.