quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Horta Vertical (dicas a circular pela net)






A garrafa PET é uma invenção que deu certo em termos econômicos, mas vem trazendo uma dor de cabeça quando pensamos na enorme degradação do Meio Ambiente causada por ela.

Buscar alternativas para sua reutilização tem sido um esforço da sociedade em diversos lugares do Brasil, como já constatei nas minhas andanças pelo país.

As garrafas plásticas podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes materiais. A idéia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho. É uma forma popular de se apropriar de técnicas já existentes sustentáveis, viáveis e econômicas.

// MATERIAL

- Garrafa PET de 2 litros vazia e limpa;

- Tesoura

- Corda de varal, cordoalha, barbante ou arame

- Para os que optarem por cordoalhas ou arames, serão necessárias duas arruelas por garrafa PET

- Terra

- Muda de planta

// MODO DE FAZER

Corte a garrafa PET, como na foto abaixo.



Para fixar as garrafas, devemos fazer dois furos no fundo da garrafa e dois na parte superior da garrafa. Dá pra entender direitinho olhando bem a foto acima. Além dos furinhos para passar a corda, é necessário um pequeno furo no fundo da garrafa. A água usada para regar a muda precisa escoar.

Depois disso, passe a corda por um furo e puxe pelo outro.

Muitas pessoas nos perguntaram como fazer para as garrafas não “escorregarem” pela corda (ou barbante, ou cordoalha). Obrigado pela colaboração e participação. Pensando nisso, elaboramos dois desenhos, com duas sugestões.

- Para quem usar corda de varal ou barbante:



- Para quem usar cordoalha ou arame:



Depois, basta esticar e fixar a corda na parede.



Esse modo de fazer pode ser melhorado, ok? É apenas um resumão! Fiquem a vontade para fazer qualquer alteração.

in: http://www.rosenbaum.com.br/blog/rosenbaum-responde-ldl-48-horta-vertical/

sábado, 17 de dezembro de 2011

O fado da 'esgraçadinha (de fazer chorar as pedras)


O fado da 'esgraçadinha (criação de V.A.
 com cerca de 3/4 das quadras e com a colaboração de quadras de outras pessoas
-supostamente baseado no início de um fado tradicional)
1
- Porque choras, criancinha
sentada nesse penedo ?
- Quero ir ao cemitério (bis)
mas sózinha tenho medo…
2
-E que vais tu lá fazer,
se lá não mora ninguém ?
-  Vou lá para ir chorar (bis)
na campa da minha mãe.
3
- E tu não tens um irmão
que te possa acompanhar ?
- Meu irmão era emigrante (bis)
e morreu a trabalhar.
4
- E não terás uma irmã
mais velha e mais crescida ?
- Minha irmã fugiu de casa (bis)
para ir para a má vida.
5
- E teu pai por onde anda,
porque não te dá a mão ?
- Meu pai matou minha mãe (bis)
e agora está na prisão.
6
- Os teus avós não te ajudam,
inda por pouco que fosse…?
- Meu avô morreu na guerra, (bis)
minha avó suicidou-se.
7
- Não terás tu tios ou primos,
gente de boas maneiras…?
- Eles andam todos na droga (bis)
e elas são alternadeiras…
8
- Mas tens contigo um cãozito
magro. Será que comeu…?
- Pois até este sacana (bis)
várias vezes me mordeu.
9
- E porque vens para aqui,
tão sozinha a esta hora ?
- Estava co’a minha madrinha, (bis)
mas ela mandou-me embora.
10
- Mas assim de mini-saia
já parece vadiagem...
-Credo, no engate, nunca ! (bis)
Sofro, sim, nesta paragem.


11


- Gosto disso que tu dizes,
vejo que tens mente sã...
- Para p… na família (bis)
já bem basta a  minha irmã.
12
- Tudo o que há de mau na vida,
tudo isso te acontece...
- Por isso tenho a esp'rança (bis)
de um dia entrar no Guiness.
13
- P'ra que te serve esse saco
que vazio trazes pelas asas ?
- Veio do hipermercado (bis)
onde compro umas migalhas.
14
- Estás tão triste que faz pena
 e ninguém fica indif’rente…
- E aqui com este frio (bis)
até me sinto doente…
15
- É melhor ires ao hospital,
ires-te já daqui embora…
- Mas eu não tenho dinheiro (bis)
prá taxa moderadora…
16
- Não sei que faça contigo
nem o que te hei-de dizer…
- E eu nem sei pra onde vá, (bis)
só me apetece morrer !
17
- Mas ind’ és tão pequenina
e tens um olhar tão terno…
- O que eu quero é morrer (bis)
mesmo que vá pró Inferno…
18
- Tu não deves dizer isso,
não deves falar assim…
- Mas eu sou uma ‘esgraçadinha, (bis)
ninguém tem pena de mim…
18
- Que pena tenho de ti,
desinfeliz criatura !.
Se tivesse aqui um sacho (bis)
abria-te a sepultura…
20
- Muito obrigada, mas não
dou p'ra esse peditório.
Morro bem mais confortada (bis)
se for para o crematório.

sábado, 19 de novembro de 2011

65 pessoas em automóvel, em bicicleta e de autocarro

Na cidade de Rosario (Argentina), onde aliás nasceu Che Guevara, uma associação recriou a célebre foto do Município de Munster em que se compara o espaço público ocupado por 65 pessoas em automóvel, em bicicleta e de autocarro

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Realejo «Ruja Ruja Quem Quiser que Fuja» Músicas do Novo Album de 2011

Cirandeiro.mp3 de Realejo Ruja Ruja.mp3 de RealejoOlo Olo Olo.mp3 de Realejo Primeira licao.mp3 de Realejo Deus te salve Rosa (live).mp3 de Realejo Canor.mp3 de Realejo Os Realejo, grupo que assume uma música tradicional com raízes celtas, em concerto provam que a melhor música é aquela que nasce sem elitismos, numa honesta roda de amigos. Os realejo são acima de tudo um grupo que aglutina talento com genialidade. Há CDs e noites que deviam acabar assim. Os Realejo possuem o dom, raro, do entendimento da essência sonora, da alma, de cada instrumento. O Grupo Realejo foi criado por Fernando Meireles em 1990. É constituído por Fernando Meireles (sanfonas, bandolim), Amadeu Magalhães (gaita de foles, flautas, concertina, bandolim e cavaquinho), Fernando Araújo (baixo), Miguel Veras (guitarra),J orgeQueijo (percussão), CatarinaMoura (voz). O Realejo dedica-se à criação e interpretação de música das tradições europeias (a partir da Idade Média), com especial incidência na música para sanfona, instrumento que havia desaparecido completamente em Portugal durante o século XIX. As sanfonas, concertina, bandolins, cavaquinhos, viola e viola braguesa tocadas pelos Realejo foram construídas por Fernando Meireles. As sanfonas foram feitas a partir de figuras de presépios portugueses dos séculos XVII e XVIII. Em 1995 o Realejo gravou e editou o seu primeiro CD que tem por título “Sanfonia”, através da editora Movieplay. Em Março de 1997 gravam o segundo CD que tem por título “Cenários”, através da mesma editora. Em Julho de 1997 o Realejo foi um dos grupos convidados a participar nos Rencontres Internacionales des Luthiers et Maîtres Sonneurs de Saint Chartier, tendo sido a primeira vez que um grupo português esteve presente neste santuário das músicas do Mundo. Desde essa altura, o grupo tem actuado em Portugal e no estrangeiro com grande sucesso. No início de 2005 foram seleccionados para representar o nosso país no Festival de Músicas do Mundo – Dock de Suds – em Marselha (França).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Juiz e o Réu

Numa audiência de julgamento no Tribunal diz o Juiz:
--Então os senhores são ladrões?- dirigindo-se a um dos réus.
Responde o réu: --«Semos» sim, Senhor Doutor.
Replica o Juiz: --«Não é «semos» é «somos»!
Diz o réu: -- Desculpe, mas não sabia que o Doutor Juiz também era...

Canção da Terra (Earth Song) de Michael Jackson 1996

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fernando Pessa na BBC (2ª Guerra Mundial)

Durante a Guerra Mundial (1939/45), o locutor Fernando Pessa trabalhou
na BBC, no programa em língua portuguesa – que, no nosso país, tinha
que ser ouvido com cautelas, uma vez que a posição do ditador se
identificava com o Eixo nazi-fascista..

Em certo período, o Pessa costumava cantar os seguintes versos:

Compadre Adolfo
Rapa a mosca do beicinho,
Disfarça-te bem disfarçado,
Esconde-te bem escondidinho

Compadre Adolfo
Está chegando a hora
Em que nos hás-de pagar
O que tens feito até agora

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quadra Non-sense Muito Antiga

Ouço-a na família há décadas:
Caracol, que vais descendo
Por essa parede acima
Não desças de outra maneira
Porque me estragas a rima

Bio-cremação? Ou melhor: a necessidade de Tanatórios

Já alguma vez ouviram falar nisto? http://www.wef.org/publications/page_highlights.aspx?id=11398&page=features#Bio_Cremation%E2%84%A2_Returns_Bodies_to_the_Environment O que vos parece?

A questão é complexa...
Eu sou favorável à cremação e esta bio-cremação parece uma hipótese interessante...por significar uma pegada ecológica menor e também menos emissões de gases de efeito de estufa...

O problema principal em Portugal, no entanto, parece-me ser a falta de casas mortuárias municipais («tanatórios») como existem em Espanha:
 «A morte é vivida de forma diferente quando se cruzam as fronteiras terrestres de Portugal. Na vizinha Espanha, não há o conceito de velar os defuntos em capelas mortuárias, anexas aos cemitérios ou igrejas»

Ora surgiu já o primeiro tanatório em Portugal em Matosinhos:

Tanatório de Matosinhos



Rua de Sendim

 229535365
 229538416

Segunda a Sábado: 8h00 - 18h00

Veja-se o seguinte artigo:
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=1057937&page=-1
Realço:
«De acordo com a arquitecta, Luísa Valente, o Tanatório de Matosinhos vai ser "um espaço ecuménico preparado para receber todas as religiões e os seus rituais", e que servirá outras localidades que não tenham crematório.»
Telefonei para o Tanatório, há minutos, e confirmei que as salas para velório de pessoa falecida não têm qualquer símbolo religioso (cruzes, santos , etc)...
Ora esta parece-me a perspetiva adequada em relação a um estado laico não confessional como o português. O Estado, a Administração Pública e, dentro desta, a Administração Autárquica e Municipal devem dar condições para que uma pessoa seja de que religião for  e, mesmo, não tendo religião (ateísmo e agnosticismo) possa ser velada em espaços sem símbolos religiosos. Muito menos  deve acontecer que as pessoas tenham de ser veladas, às vezes, em espaços que têm símbolos de religião a que não pertencem. Na maior parte das localidades os espaços para velório são da religião católica cristã. Pergunta-se: se se quiser velar um budista, um muçulmano ou um ateu como é? As pessoas devem ser respeitadas na sua personalidade quer em vida quer na morte. Portanto deveriam existir em todo o país Tanatórios em número suficiente que permitissem uma adequada homenagem aos falecidos independentemente da sua crença, religião ou ateísmo.
Enquanto não for assim sugiro que os familiares da pessoa velada requeiram em cada situação o retirar de símbolos religiosos que não se adequam à personalidade da pessoa falecida.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Barclays Cycle Hire / Como funciona...

Bicicletas partilhadas de Londres

Canção Anti-clerical

... de princípios do século XX que perdurou na minha família:

Não entres na igreja, ó cavador!...
Qu´ é falsa a religião
Dessa canalha...
Os santos são de pau...não têm valor...
Só deves dar valor
A quem trabalha...

A propósito do 5 de Outubro

... e dos 101 anos da implantação da República transcrevo uma canção
de princípios do século XX que perdurou na minha família:

A Guarda Republicana
Toda a semana
Está sem dormir

P´ra guardar o armamento
Que os Talassas*
Mandaram vir...

O capitão vai à frente
Todo contente
De arma na mão

A dar vivas à República:
«Viv´ à República!
Viv´ à Nação!»

*Significado de Talassa - s m+f (gr thálassa) 1 Pessoa que, em Portugal,
seguia o partido monárquico, no governo de João Franco, no reinado
de D. Carlos I. 2 Pessoa adversa à República Portuguesa; reacionário,
especialmente monárquico.(in http://www.dicio.com.br/talassa/ )