sábado, 29 de agosto de 2020

Plantas Silvestres Medicinais e Plantas Silvestres Alimentares (em Alimentação Saudável e Natural)

 (A propósito de um post de Juvenal Branco, no seu Facebook) Estou convencido que número muito grande de plantas (ou suas partes) é medicinal. Não tanto, mas também em grande número: a maioria das plantas (ou suas partes) é alimentar. Tenho cerca de 40 livros sobre plantas. Toda a vida me tenho inspirado neles para descobrir inúmeras vantagens em plantas (ou suas partes) que eu próprio colho. Acho que se pode recorrer à medicina alopática, à naturopatia, osteopatia, fisioterapia, alimentação saúdável e biológica e a vitaminas, minerais e outros suplementos e, até, especiarias. Estranho que se avise tanto sobre a medicina alopática umas vezes... e agora sobre as plantas medicinais (silvestres?!). É óbvio que é importante conhecer as plantas e as suas propriedade. Mas daí a inculcar medo em relação às plantas por causa dos seus salicilicatos ou oxalicatos parece-me exagerado. Nomeadamente se o objectivo parece ser o de defender a homeopatia... Tenho grandes dúvidas em relação à homeopatia e às suas doses infenetisimais (que remetem mais para a zona dos placebos). Parece-me que a homeopatia, pela quantidade, está em grande contradição com a quantidade diária necessária para a alimentação duma pessoa. Acho que para se ter uma vida saudável a principal fonte é uma alimentação saudável, biológica e variada. O mais possível!... e com a inserção, bem documentada, de inúmeras plantas silvestres (em saladas, como aromáticas, em infusões ou decocções = vulgo «chás»). Plantas ao alcance de qualquer pessoa por esses campos fora: hortelã, cidreira, tília, folhas de morangueiro, aloés vera,... etc, etc... Recuso qualquer monopólio seja da medicina alopática, da homeopática, ou outras. Como diz simbolicamnete o povo na canção «Não me importa de quem tem casas, parelhas e montes\ Só me importa de quem bebe a água em todas as fontes». Aparte final: além de outros salgueiros, o Salgueiro Branco («Salix Alba») tem, nomeadamente nas cascas dos ramos de cerca de 2 anos, a possibilidade de se extrairem salicilicatos muito aptos a serem usados em situações de febres ou dores... (cautelas em pessoas que tomem medicamentos alopáticos para fluidificar o sangue).



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