Considero um erro técnico grave ensinar o acordo ortográfico (AO) a crianças pequenas que começam logo, também, a aprender inglês e que terão grandes dificuldades na grafia e na pronúncia deste = Pt AO (atividade), Eng (activity), Pt sem AO (actividade) (eu pronuncio o c em actividade), por isso refiro o critério da pedagogia na escola primária; por outro lado também pronuncio o c em espectador... já os jovens e crianças (mas até já em jornais e televisões) escrevem sem c (com base no verbo espetar... com farpas?!) Pergunto: que poder é este do AO mudar administrativamente a fonética duma língua de forma deliberada mas inconsciente?
Muitas das consoantes já tidas por mudas, por influência nefasta do (des)acordo ortográfico de 90, não são mudas para mim que as pronúncio, exemplos: expectativas, espectador, actividade, contracto (independentemente deste c ter «caído» com o acordo de 45), facto, pacto...
Espectador que vê espectáculo e «espetador» (que espeta farpas) são bem diferentes: não me parece que a dupla grafia seja aceitável...
Por outro lado, permitir a dupla grafia como o faz o (des)acordo ortográfico é um erro técnico grave pois a dupla grafia é em geral inaceitável, e não só nesses casos de espectador/espetador ou de facto/fato, visto ser contrária ao conceito de ortografia.
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