sábado, 30 de janeiro de 2016

fernandito meireles, coimbra, 2014




concerto incluído na semana internacional de guitarra, organizada pela orquestra clássica do centro, no pavilhão de portugal, em coimbra

no dia 19 de outubro de 2014

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A certificção ecológica FSC da madeira é um falhanço?

«Is eco-certification the solution to forest destruction?

There is ample evidence that FSC (Forest Stewardship Council) certification has failed to achieve its original forest conservation objectives, yet globally the timber industry continues to push virtual 'self-certification' by company-paid FSC "certification bodies". Many timber industry players employ these supposedly independent and professional consultancies, which have been approved by FSC International, to implement their preferred timber product green-washing scheme, instead of submitting their activities to impartial regulation and policing by more independent government agencies.
Also, over time the FSC has come to be heavily dominated by its so-called 'economic chamber' which is controlled by timber industry members and the certification bodies, while a few remaining die-hard CSOs and NGOs make up the membership of the "social" and "environmental" chambers.
While there will always be exceptions to the rule, as the few 'good examples' given by WWF's Kerry Cesareo illustrate, the truth is that deforestation and plantation expansion have both increased dramatically during the twenty years that the FSC has been in existence, and this begs the question: Has the heavy marketing of the claimed benefits of certification not had the perverse effect of encouraging increased wasteful consumption of timber products, rather than to reduce the demand?
It is therefore really no surprise that crooking the system, as described in the article below, has become so commonplace! The dishonesty inherent in the FSC's certification of ecologically destructive tree plantations as "responsibly managed forests" is another prime example of how the original FSC principles have been corrupted to serve the timber industry's selfish interest in expanding markets and increasing profits.» por
 
Wally Menne
plantnet@iafrica.com


Concordo com a crítica de Wally Menne e penso que o mesmo se passa em Portugal com a grande maioria da certificação FSC. Ou seja, para que a certificação funcionasse bem penso que uma verdadeira floresta devia passar pela inversão das percentagens autorizadas pela FSC: os 10 ou 20% de espécies de conservação e 70 a 80% ou mais de monoculturas de eucalipto deviam ser 10 ou 20% de eucaliptos e 70 a 80% de espécies autóctones. Por exemplo, o caso da certificação da FSC (por via da Sativa) a milhares e milhares de hectares das mono plantações de eucaliptos da Soporcel é escandaloso e bem triste, e é exemplo que se espalha na generalidade da certificação da FSC em Portugal, ao que me parece... Ora as monoculturas de eucalipto não são florestas e, a meu ver, tais monoculturas não são nada sustentáveis a nível dos três pilares da sustentabilidade (económico, social e ambiental). O eucalipto tem pouco ou nada de sustentável a nível ambiental pois empobrece a biodiversidade, provoca a erosão dos solos e a perda de recursos hídricos bem como provoca um muito maior risco de incêndios. Penso, pois, que é preciso fazer uma crítica contundente e continuada  da FSC Portugal...

Paulo A.G. Berado de Andrade